Navego verdes
- águas em pleno convés lúbrico -
feito azeite molhado em neblinas.
Revi céu de búfalo
através de periscópios imaginários.
Neste jardim de camaleões
dançam espelhos,
refletem gigantescas línguas devoradoras
de incautos anzóis sonhadores.
Emerge solene claustro românico
cingindo o espaço agônico.
São águas frias que preenchem o vazio.
Ventou coragem
na alma desalentada.
Assovios quebram silêncios.
Busco aconchego. Meu eu faz invólucro de mim.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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