Na caixa de vidro,
arenques perfilam paredes
na sutil transparência das delicadezas.
Silêncio segreda segredos.
Espalmo entre ternura e curiosidade
peixe de tamanho maior que minha mão.
Sensações visguentas incomodam.
No limiar da angustia e do nojo
algo se desfaz .
Comoção explode:
ciranda de arenques dourados.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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